Crédito apertado acelera consórcio de automóveis
Publicado em: 06/06/2011
Modalidade de pagamento teve crescimento recorde de 54,3% nos três primeiros meses do ano.
Neste mês, a secretária Elaine Alves Machado e o seu filho, o cobrador de ônibus Edison Machado, compraram juntos o primeiro carro da família. O negócio só foi possível utilizando um consórcio, modalidade impulsionada por medidas do Banco Central que restringiram os financiamentos em dezembro.
Conforme a Associação Brasileira de Administradores de Consórcio (Abac), esta forma de compra de bens teve crescimento recorde de 54,3% nos três primeiros meses do ano.
Vimos o retorno imediato. A maioria dos nossos clientes chega na área comercial com a proposta do financiamento, mas decide pelo consórcio – afirma o presidente da Abac para a Região Sul, Leonel Paulo Guimarães Souza.
Além de não ter urgência em dirigir o carro novo, o cliente de consórcio costuma pertencer a algum destes perfis: tem dificuldade para guardar dinheiro por conta própria – assim, vê a modalidade como uma forma de poupança – ou pensa em trocar o carro em longo prazo.
Financiamento é indicado para tirar o carro na hora.
O vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, recomenda o financiamento apenas quando o cliente precisa do carro imediatamente.
O consórcio é mais barato sobre qualquer hipótese. Se eu tivesse um bom dinheiro, faria o consórcio, daria um lance e tiraria o carro imediatamente. O consórcio sairia mais barato do que o financiamento.
A secretária Elaine Machado afirma que só conseguiu comprar um carro porque fez o consórcio. – O financiamento, com os juros altíssimos, e na minha condição financeira, não era uma opção – diz.
Elaine e o filho Edison deram neste mês um lance de R$ 5,2 mil pelo veículo. Parte deste valor, R$ 1,4 mil, corresponde ao total das sete parcelas que pagaram desde outubro do ano passado. E o restante, R$ 3,8 mil, foi descontado da carta de crédito. Com o lance, o valor das prestações caiu de aproximadamente R$ 200 para R$ 127. Elaine e o filho, que revezam o pagamento das parcelas, têm ainda 38 prestações para pagar, mas já podem levar o carro. Eles vão inteirar o valor do lance e comprar um carro usado de R$ 10 mil a R$ 11 mil.
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